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  A MINHA NOVA AMIGUINHA DO JARDIM DAS ÁGUAS, UMA "GINKGO BILOBA" Já tinha passado por ela algumas vezes, mas só agora me chamou a atenção, talvez porque ninguém fica indiferente perante o magnifico amarelo dourado que as suas folhas exibem antes de caírem. As suas folhas, como as da avenca, mas muito maiores, também me fizeram lembrar as da Biloba (bi lobadas), mas desconfiado perante tanto bom gosto em trazerem para um jardim de Alenquer uma árvore destas, logo tive que confirmar. Para isso contactei o meu amigo Luís Venâncio que mantem em dia a difícil contabilidade das árvores alenquerenses, para ouvir esta resposta: «Sim, é uma ginkgo biloba . Plantaram duas, mas uma morreu». E foi a primeira confirmação. Depois entendi estabelecer um termo de comparação das suas folhas com outras duas que repousam num álbum de viagens, trazidas de Frankfurt, Alemanha... Uma história engraçada, e que se conta rápido: Nessa cidade, tivémos um guia turístico (o melhor que já alguma vez con
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  ALENQUER NUM SONETO DE CAMÕES? "Alegres campos, verdes arvoredos / claras e frescas águas de cristal (...) discorrendo da altura dos rochedos // silvestres montes, ásperos penedos (...)"... será realmente da sua Alenquer que Camões nos fala, carpindo mágoas? Há dias, arrumando arquivos digitais (que nunca estão arrumados...), surgiu-me um texto dactilografado do qual já não me lembrava de o haver guardado. Tratava-se do texto de uma conferência dada pela Dr.ª Maria Antónia Oliveira Martins de Mesquita, em 1980, na sede do Grupo Amigos de Lisboa, (quando este inaugurou o seu auditório), sob o título "Camões - Um perfil". Procurando mais dados, encontrei-o publicado no "Olisipo - Boletim do Grupo Amigos de Lisboa" (n.ºs 144-145 de 1981.82 - Na Hemeroteca da C. M. Lisboa está digitalizado e on-line). Texto bonito de ler, é um relato da vida aventurosa do poeta e tem algumas referências a Alenquer, como quando cita este soneto, que não conhecia ou do qual já