AREAL, MEU BAIRRO... AS OBRAS TERMINARAM Dois meses e alguns dias antes do prazo contratual, as obras que modernizaram o bairro do Areal terminaram. A provar isso está o espaço que foi ocupado como estaleiro, na margem esquerda do rio, agora deserto. É certo que ainda falta um retoque aqui, outro ali, mas terminaram. Que ganhou o bairro com estas obras? Muito, e esse muito está essencialmente enterrado: novas redes de esgoto, de água, de electricidade e de gás. Ms também novos pavimentos a condizer com a antiguidade de local, um dos polos do nosso Centro Histórico polinucleado, que poderá turisticamente ser interessante num futuro próximo, se a autarquia e os particulares trabalharem para isso, pois lá ficam o as muralhas da Porta da Conceição ou do Carvalho (agora cercando o anfiteatro), a velhinha igreja da Várzea, actualmente Casa Museu Damião de Góis e das Vítimas da Inquisição, o antigo Celleiro Real cuja história remonta ao pós-invasões francesas, edifício que alberga o Museu d
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AREAL, MEU BAIRRO OBRAS NO RIO E UM EDIFÍCIO MAL APROVEITADO A montante da Ponte das Águas tem decorrido importante obra de consolidação da margem do rio. Junto fica o edifício dos antigos Lavadouros, mandado construir pela Companhia das Águas de Lisboa em cumprimento do contrato assinado com a Câmara Municipal de Alenquer em finais de Janeiro de 1954, onde ficaram definidas as medidas de compensão pela captação de água em nascentes locais. Desde algumas dezenas de anos, no edifício então devoluto, foi instalada a Casa Mortuária (com duas salas), continuando desocupado o resto do edificio, nomeadamente a antiga casa do guarda e o grande pavilhão com tanques, o que na minha óptica é pena, o conjunto dava para muito mais. Pelo actual projecto do PEDU de requalificação do Bairro do Areal, obra a chegar ao fim, este edifício seria também requalificado e adaptado a Centro de Interpretação do Rio Alenquer, passando a Casa Mortuária para edifício a construir no Cemitério Novo. Veremos...
10.º ANIVERSÁRIO DE UMA PEQUENA/GRANDE OBRA DA HISTORIOGRAFIA ALENQUERENSE É verdade, passaram-se 10 anos que, em singela festa na Casa da Torre - o Colégio - foi lançado este livro que o meu amigo José Salcedas Rogeiro escreveu e deu à estampa. Fundamentalmente é a história do Colégio/Externato Damião de Góis, nascido na Vila Baixa, no challet Lafaurie, em 1929, e que a partir da época 1947/48 passou a funcionar na Casa da Torre na Vila Alta. Enquanto Externato funconou até 1973 ano em que passou a ser uma secção do Liceu Padre António Vieira. Mas dizer que ele é a História do "Colégio" é pouco. Na verdade é muito mais do que isso, ele é também, um pouco, a História de Alenquer, do País e do Ensino em Portugal (milagre dum mestre da escrita, o José Salcedas) neste arco temporal. E as fotografias? E os nomes? Estão lá todos, os dos alunos que um dia frequentaram o Damião de Góis. Uma pequena preciosidade com 100 linhas, que ainda por cima é uma edição com o carimbo que diz